quinta-feira, 7 de março de 2013

Desordem Pública no Aeroporto de Campos!




Uma manifestação acontece nesta manhã (quinta-feira, 07), no aeroporto Bartolomeu Lisandro e heliporto da Petrobras no Farol de São Thomé, onde acontece centenas de voos diários para a plataforma de petróleo. Todos os voos foram suspensos. A Prefeita Rosinha Garotinho está no local acompanhando a mobilização, que conta com representantes de diversas entidades e da sociedade civil organizada.  Todos clamam por justiça em defesa aos royalties de petróleo. A Polícia Militar reforça a segurança no local.
O deputado Federal Paulo Feijó está denunciando que houve irregularidade na votação durante sessão conjunta de ontem à noite (quarta-feira, 6), no Congresso Nacional, onde a maioria dos deputados e senadores iniciou a derrubada dos vetos de Dilma Rousseff (PT) à lei que redivide os royalties do petróleo, desconsiderando a presidente da República.
O presidente Carlos Fernando Monteiro da OAB Campos saiu da manifestação no aeroporto e foi ao comando do 8º Batalhão de Policia Militar (BPM) solicitar ao comando tolerância e compreensão para com os manifestantes que fazem manifestação pacífica tanto nos locais. O presidente já se dirigiu ao heliporto. “Me senti envergonhado pela demonstração de um retrocesso político protagonizado pelo Congresso Nacional na sessão da noite de ontem”, disse o presidente Carlos Fernando. Diversos advogados estão deixando os escritórios e se unindo a presidência local da OAB na realização dos atos.
Ontem (06), os manifestantes fecharam a BR-101, no km 55, no Bairro Aeroporto, em Campos. O movimento contou com um trio elétrico, que fechou o acesso nos dois sentidos da rodovia, causando um congestionamento de cinco quilômetros.
Os participantes exibiam faixas e uma delas dava o tom à manifestação: “O petróleo é de todos, mas os royalties são nossos”, numa alusão direta contrária à redistribuição dos royalties, reforçando a ideia de que não se trata de uma receita e sim de indenização aos municípios e estados produtores pelos impactos ambientais causados pela exploração do chamado “ouro negro”.
A segurança na rodovia foi garantida pela Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Corpo de Bombeiros e Autopista Fluminense, concessionária que administra a BR-101.
Entre os presentes estavam o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Campos, Carlos Fernando Monteiro “Guru”; da Comissão de Direitos Humanos, Luiz Celso Alves; o presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan); além de representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

Fonte: Jornal O Diário

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